28 de fevereiro de 2013

A Nespereira-Eriobotrya japonica, Manganório

A Nespereira com flor e a lutar contra o frio. Espero que resistam algumas flores para que se possam colher algumas nêsperas lá para Maio, Junho ou Julho. 
Em algumas zonas do país são conhecidas como Manganórios e no Brasil como Ameixa-Amarela.


A nespereira (Eriobotrya japonica Lind.) é originária da Ásia Central (China e Japão), sendo actualmente a bacia mediterrânica uma das suas principais áreas de distribuição.

Está dispersa por todo o país, mas é na faixa litoral que encontra as melhores condições para o seu desenvolvimento.

Exige climas temperados quentes e húmidos, sendo bastante sensível às geadas de Inverno (flores abertas e frutos na fase de vingamento).

Adapta-se a diversos tipos de solos, mas o seu maior desenvolvimento dá-se nos de textura argilo-arenosa.

Os principais factores limitantes desta fruteira são a má drenagem e a salinidade do solo.
As frutas da nespereira, nêsperas, manganórios ou ameixa-amarela, tal como é conhecida no Brasil, são ovais, com 3 a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo/alaranjada.
A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruta. Cada fruta contém de 3 a 5 sementes de cor acastanhada. A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente puxada quando a fruta está madura.

                                                                                      
    "Nêsperas, Um fruto benéfico para os olhos e para manter a linha

Ricas em betacarotenos, fibra, potássio e vitamina A, as nêsperas são ideais para ajudar a  recuperar a linha, cuidar do coração e evitar os danos dos radicais livres.

Com origem na China e no Japão, a nêspera é essencialmente produzida no sul da Península Ibérica, sendo muito comum no Algarve. 100 gramas contêm apenas 45 calorias.

O sabor das nêsperas é uma mistura de pêssego com maçã. É uma fruta muito  sensível que deve ser comida logo depois de apanhada e, principalmente, fresca, para aproveitar todos os seus nutrientes. É extremamente hidratante (quase 75% da sua composição é água) e rica em potássio, que ajuda a desintoxicar o  organismo e a eliminar líquidos.

Tem imensa fibra anticolesterol e é igualmente benéfica para a prisão de ventre. Para esse efeito, deve comer uma ou duas nêsperas de manhã em jejum. Não é especialmente dotada de vitamina C mas é rica em antioxidantes (mais de 800 ug) que se transformam em vitamina A no organismo e em vitamina A directa que faz maravilhas aos olhos, ao cabelo e à pele.

Propriedades nutricionais
1. Exerce acções adstringentes, reguladoras e tonificantes sobre as mucosas intestinais.

2. Tem um efeito diurético e é óptima para controlar a prisão de ventre, graças ao seu conteúdo de fibra e mucílagos.

3. No caso de enterite (inflamação do intestino delgado), exerce uma acção anti-inflamatória, sendo adequada a estômagos sensíveis.

4. É recomendada em todo o tipo de planos alimentares por ser rica em cálcio e fósforo.

5. É útil em dietas de emagrecimento por ter uma acção diurética graças à prevalência de potássio e pobreza em sódio.

6. É aconselhada em planos alimentares para doentes com problemas cardiovasculares devido ao seu teor de pectina (tipo de fibra) que reduz o colesterol.

7. É recomendada a pessoas com problemas circulatórios."





27 de fevereiro de 2013

Pleurotus Ostreatus, Cogumelo Ostra

Pleurotus Ostreatus, o Cogumelo Ostra

O cogumelo quando maduro apresenta um chapéu em forma de concha com uma cor que varia do beije a cinzento-escuro, possui um pé lateral e normalmente frutificam agrupados em cacho. 
O seu tamanho varia de 5 - 20 cm de diâmetro, com um aroma e textura bastante agradáveis.


Possui propriedades redutoras do colesterol, devido à Lovastatina, ainda menos estudadas estão as suas propriedades anti-tumorais.


É facilmente encontrado na natureza em troncos de árvores debilitadas ou mortas, geralmente folhosas, tem no Outono a sua principal época de frutificação. Comum nas nossas florestas.


Espécie de fácil cultivo por se desenvolver numa grande diversidade de matérias-primas, é a 3ª espécie mais cultivada em todo o mundo. 

Pode ser cultivado em sacos de substrato, em canteiros ou em troncos de madeira. Podendo comprar-se em vários locais, entre eles, via Internet, a loja do Jardicentro

Numa altura em que grande parte dos portugueses estão à procura de oportunidades de negócio, podem sempre aprender com os Saco Kit de Cultivo pronto a Produzir , o Spawn ou Micélio em Grão e Pellets ou Cavilhas Inoculadas com Esporos e posteriormente enveredar, com os apoios do PRODER, na produção industrial/comercial de cogumelos.

Há muito que queria ver com os meus próprios olhos este tipo de Kits. Na semana passada uma amiga falou-me que tinha encomendado a um vizinho um destes sacos, claro está que nem olhei para trás e encomendei também um.

Dei-o à minha amiga/colega Amélia que fará o favor de acompanhar todo o processo de produção que aqui documentarei.

26 de fevereiro de 2013

Framboesas

As minhas Framboesas

No ano passado a minha colega/amiga Ilda deu-me uma muda de framboesas, coloquei num canto do jardim. Lá foi crescendo, dando os seus pequenos frutos rosados, os frutos não foram muito graúdos pois estava num sítio sombrio.






A framboesa -Rubus idaeus,  é o fruto da framboeseira, e é frequentemente confundida com a amora-silvestre (Morus sp), fruto da silva. 
Sabor suave e adocicado é utilizado para diversas finalidades, tal como as amoras.

Cultivo
A framboesa, tem uma grande capacidade de propagação,podem-se separar as mudas a cada três ou quatro anos e transplantadas em outro local, para que se mantenha e estimule a produção. 
Os frutos começam a aparecer um ano e meio após as mudas serem levadas para o local definitivo.
Após a frutificação, deve-se fazer o desbaste das plantas, retirando-se todos os galhos que produziram. O desponte (poda verde) deve ser feito quando as plantas atingirem entre 1,10 m e 1,20 m de altura.




Manual de cultivo, realizado pelo Governo Regional dos Açores


Os benefícios das Framboesas


Framboesas in Sapo Saúde

Protegem as suas células e ajudam a emagrecer
Combatem a retenção de líquidos, libertam o organismo de toxinas, defendem o cabelo, as unhas e a pele. Com poucas calorias, as framboesas são uma óptima opção para quem está a fazer dieta. Setembro é o último mês da sua época.

No início deste ano, uma equipa de cientistas americanos da Universidade de Clemson anunciou ao mundo ter descoberto que a aplicação directa de extractos de framboesa em células cancerígenas do estômago, cólon ou peito resultava na sua destruição.
Acredita-se que o efeito é conseguido graças à presença de antioxidantes, como a vitamina C, mas poderão estar em causa outros compostos ainda por identificar. Esse é agora o trabalho dos cientistas. O seu é apostar no consumo deste fruto, cuja ação desintoxicante e diurética foi já comprovada.

Fonte excepcional de vitamina C

Uma das propriedades nutricionais que mais se destaca é a riqueza em vitamina C. Uma mão cheia deste fruto cobre cerca de 88% das nossas necessidades diárias. Esta vitamina tem uma importantíssima função antioxidante, funcionando como um escudo protector do organismo e ajudando a desintoxicá-lo. Para além disso, como melhora a absorção de ferro, o seu consumo é benéfico no caso de quem sofre de anemia.

A vitamina C estimula a circulação, uma vez que é vasodilatadora e fortalece os capilares. Para cumprir esta função conta com as antocianinas, substâncias que conferem a cor vermelha às framboesas e cuja acção está associada à diminuição do risco de doenças como a de Parkinson.

Conservação

É um fruto com um sabor inconfundível, mas pouco fácil de encontrar, o que se explica, em parte, pelo facto de ser muito frágil. Dada esta característica, é aconselhável comê-lo logo após a sua  compra e, caso isso não aconteça, guardá-lo no frigorífico sem lavar previamente, no máximo durante dois dias. Pode também congelar as framboesas para, mais tarde, preparar purés, doces ou gelados.

Outros nutrientes

Para além da vitamina C, as framboesas oferecem um cocktail muito saudável de vitaminas e minerais:

- Vitamina A
Está disponível sob a forma de carotenos que ajudam a aumentar as defesas e protegem a visão.

- Ácido fólico
Uma vez que as necessidades desta vitamina aumentam durante a gravidez, as framboesas estão indicadas para as futuras mães.

 - Vitamina B7
Contribui para que o organismo aproveite o ácido fólico e trabalhe a favor das unhas, que crescem mais fortes, da pele, que fica mais luminosa, e do cabelo que cresce com mais vigor.

 - Potássio e magnésio
O potássio evita a retenção de líquidos, regula a pressão arterial e tonifica os músculos. Relativamente ao magnésio, mantém os ossos e os dentes saudáveis.

 - Fibra
As framboesas são ricas em pectina, um tipo de fibra que favorece o trânsito intestinal e ajuda a expulsar toxinas.

Para quem são indicadas

Coma-as se estiver grávida, estiver a fazer uma dieta para emagrecer, tiver tensão alta, quiser melhorar a visão, tiver prisão de ventre e/ou se pretender aumentar as suas defesas.

Tenha cuidado se sofrer de insuficiência renal, uma vez que estas têm um efeito diurético, não sendo por isso aconselhadas.
Evite-as se for diabético pois as framboesas contêm muita glicose, substância que este tipo de doentes deve evitar.

Composição nutricional
(nutrientes por cada 100 g comestíveis)

34 calorias
0,9 g de proteínas
5,1 g de hidratos de carbono
0,6 g de gordura
6,7 g de fibra
229 mg de potássio
20 mg de magnésio
84,3 g de água
2 ug de vitamina A
30 mg de vitamina c


Texto: Madalena Alçada Batista

A responsabilidade editorial desta informação é da revista

Jacintos da Amélia

Bem após a neve o Sol, já cheira à Primavera e eis que surgiram aqui dois Jacintos, ofertados pela Amélia. 

Decidi colocá-los num recipiente transparente juntamente com água e esperar que eles cresçam e floresçam  vou-lhe juntar algumas pedrinhas, quartzos e outras.

A própria Amélia está a fazer a mesma experiência, assim como a Margarida, vamos ver aqueles que dão as flores mais bonitas.


Nome Científico: Hyacinthus orientalis
Nomes Populares: Hyacinthus orientalis.





Saiba mais sobre Jacintos

Amoreira Negra

Faz nesta altura precisamente um ano que consegui encontrar, finalmente, uma amoreira. No caso uma Amoreira Negra. 

Para não variar encontrei-a por acaso numa visita ao LIDL, onde vou quase que exclusivamente à procura de produtos relacionados com a horta e o jardim. 

Nessa mesma altura também comprei uma estufas com tampa, que realmente são muito úteis. 

 As Amoras e as Amoreiras


A cor dos frutos varia de espécie para espécie e depende do grau de maturação.
As espécies de amoreira mais cultivadas são: 
Morus rubra, que produz a amora-vermelha, 
Morus albaamora-branca e
Morus nigraamora-preta


As amoreiras adaptam-se a qualquer tipo de solo, apesar de apreciarem os solos mais profundos e húmidos.
Frutifica, em Portugal, entre os meses de Maio e Agosto.   
As amoreiras são originárias da Ásia, foram, provavelmente, introduzidas na Europa por volta do século XVII.
A amoreira-branca é a preferida na criação do bicho-da-seda, que se alimenta das folhas, a amoreira-negra costuma ser a preferida para o consumo alimentar humano, pelo sabor sabor mais intenso e por ter amora mais graúdas.

As amoras são ricas em vitamina C e caracterizam-se por sua forma típica, gerada a partir do agrupamento de vários e minúsculos frutos que se unem formando uma polpa rica em água e açúcar.

As amoras são consumidas tal como surgem na árvore, são igualmente deliciosas quando utilizadas em sobremesas, tartes, gelados, doces, geleias, cristalizadas. São de igual modo muito utilizadas para fazer licores e xaropes.

Não podemos esquecer as 

Amoras Silvestres


As amoras silvestres surgem por todo o lado, pois as silvas, o arbusto onde são criadas, crescem em Portugal um pouco por toda a parte. Sendo considerada uma infestante, que surge e propaga-se quase que espontaneamente. Talvez ainda não tenhamos dado o devido valor à amoras e silvestres e por consequência às silvas, pois podem ser uma fonte de rendimentos e de saúde.




22 de fevereiro de 2013

Pinheiro Manso - Pinus pinea L

Pinheiro Manso - Pinus pinea L.



É uma árvore resinosa, de porte mediano e tronco direito, que pode atingir os 25/30 metros de altura. Possui uma copa densa, arredondada, em forma de guarda-sol. As folhas são persistentes, de cor verde claras, em forma de agulhas agrupadas aos pares.


Surge em todo o Sudoeste da Europa e Norte de África, o Pinheiro Manso é hoje em dia uma espécie muito disseminada por toda a bacia mediterrânea, prevalecendo em Portugal um pouco por todo o país.


O Pinheiro Manso é uma espécie autóctone muito apreciada pela produção de pinhões comestíveis, constituindo um importante factor de rendimento económico. A sua madeira é utilizada na construção naval, carpintaria, mobiliário e vigamentos. É também uma árvore de elevado valor ornamental, dada a sua extraordinária beleza paisagística.

O Pinheiro Manso prefere climas quentes, com humidade atmosférica e adapta-se bem à secura do solo.


Geralmente as primeiras pinhas num pinheiro manso podem aparecer, ainda que com pouca frequência, por volta dos 3-4 anos, verificando-se a entrada em produção, já com algum interesse para colheita, por volta dos 15-20 anos, aumentando a sua produção até cerca dos 40-50 anos, mas começando a decair a partir dos 80-100 anos.

A aplicação da técnica de enxertia permite antecipar a produção de pinhas, de uma forma rentável, a partir dos 8-10 anos. Esta realiza-se, geralmente, entre a última quinzena de Abril e a primeira quinzena de maio. No entanto, a fixação da data depende do grau de desenvolvimento dos garfos (ramos de árvore previamente seleccionada) e dos cavalos (ramo da árvore que se pretende melhorar).
A colheita dos garfos deve ser realizada em árvores previamente seleccionadas para a produção de pinhão, árvores adultas e normalmente de grande porte. Apenas devem ser seleccionadas árvores consideradas como boas produtoras de pinhas e que possuam certificado de produtores de garfos.


Pode aceder aqui ao manual_ilustrado_enxertia_do_pinheiro_manso e aprender tudo sobre o cultivo do pinheiro manso, desde a plantação até à colheita das pinhas. 

20 de fevereiro de 2013

Colheita de Cogumelos Silvestres

O post que se segue tem por base um trabalho elaborado no Âmbito do Curso/Estágio de Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural -2009/10. Consta do site da Associação de Desenvolvimento os Lobos Uivam. Tive conhecimento do mesmo através da Eng.ª Paula Pereira, formadora do curso Gestão Florestal Sustentável.


Regras Básicas de Colheita de Cogumelos Silvestres


Colha apenas os cogumelos que são para consumir.
Não destrua aqueles que considera venenosos. Todos os cogumelos desempenham um papel fundamental na Natureza,sejam comestíveis ou não.
Não colha ou destrua cogumelos velhos ou comidos por animais.Não têm valor gastronómico e, ao deixá-los no terreno, contribui para a libertação, propagação e germinação dos esporos.
De igual modo, não colha exemplares muito jovens. Além de ainda não terem produzido e libertado esporos, quando jovens a sua identificação pode ser duvidosa e perigosa.
Não consuma cogumelos colhidos em zonas onde foram aplicados pesticidas, nas proximidades de indústrias, etc.
Para além dos compostos minerais, o micélio absorve elementos perigosos que se acumulam em grandes quantidades nos cogumelos podendo intoxicar quem os consome.

Corte o cogumelo pela base com uma navalha.
O corte evita a destruição do micélio que permanece debaixo da terra, indispensável para que o fungo continue a produzir outros cogumelos e estabeleça relações micorrízicas com as plantas.





Utilize uma cesta para transportar os cogumelos colhidos e não um saco plástico. A utilização de uma cesta evita que os cogumelos se deteriorem e ajuda a dispersar os esporos dos cogumelos colhidos.








Nunca colha e consuma cogumelos cuja identificação é duvidosa. Se aparecerem alterações digestivas de cogumelos, recorra rapidamente a um hospital e leve um exemplar (ou restos) dos cogumelos ingeridos. Por vezes, os sintomas não aparecem logo após a ingestão, mas depois de algumas horas ou mesmo dias.
Pode ainda contactar o CIAV (Centro de Informação Antivenenos do INEM): Tel. 808 250 143

As palavras cogumelo e fungo são, muitas vezes, utilizadas indevidamente embora não tenham o mesmo significado. O cogumelo (cujo termo técnico é carpóforo) é apenas uma parte visível de um ser vivo muito maior e mais complexo designado por fungo e que, habitualmente, passa despercebido à nossa vista.

A função do cogumelo é produzir esporos que, depois de disseminados, irão germinar e produzir outro fungo.
O fungo vive debaixo da folhada de um bosque, na casca ou nos troncos das árvores, na madeira apodrecida ou entre as outras formas de matéria em decomposição. Forma uma rede densa de finos filamentos de aspecto esbranquiçado designada por micélio.
Quando existem condições ideais de humidade temperatura e alimento, o micélio pode produzir novos cogumelos que, por sua vez, produzem esporos. Nem todos os fungos produzem cogumelos, mas todos os cogumelos provêm de um fungo.
Para sobreviver, os fungos necessitam de consumir substâncias produzidas por outros seres vivos. Dependendo da forma como os fungos obtêm essas substâncias assim são designados por fungos saprófitos, fungos parasitas ou fungos simbióticos.


A Amanita-Mata-Moscas (Amanita muscaria) é muito comum na Natureza. Embora este cogumelo seja tóxico para o Homem, o fungo que produz associa-se às raízes das plantas formando micorrízas.
Os esporos produzidos pelos cogumelos, são indispensáveis para a existência do fungo.









A Pantorra (Morchella esculenta) é um cogumelo muito apreciado na gastronomia e produzido por um fungo saprófito.







Os fungos micorrízicos vivem em associação com as raízes das plantas e são fundamentais para a vitalidade destas.
Os fungos saprófitos desenvolvem-se sobre restos em decomposição. A sua existência é extremamente importante pois é devido a eles que a matéria orgânica é degradada e transformada em nutrientes aproveitáveis pelas plantas.

Os fungos parasitas obtêm o alimento que necessitam à custa de uma planta ou animal vivo podendo causar a sua morte.
Pertencem a este tipo, os fungos causadores da Doença da Tinta e do Cancro do Castanheiro.
Os fungos simbióticos vivem em parceria com a raiz de uma planta formando uma associação designada por micorriza, altamente benéfica para ambos. As micorrízas são fundamentais para o bom desenvolvimento de muitas plantas.
A maioria das árvores das nossas florestas formam micorrízas com muitas espécies de fungos e muitos destes, por sua vez, produzem cogumelos.



E nunca se esqueça:
Todos os cogumelos cumprem um papel fundamental na Natureza, mesmo os que são venenosos para o
Homem. Por isso, quando encontrar um cogumelo que desconhece não o destrua. Aprecie somente a sua
beleza e permita que ele continue a cumprir a sua função

19 de fevereiro de 2013

Maracujá Banana - Descrição



Passiflora mollissima


Adquiri hoje umas sementes de Maracujá Banana, comprei a Adília Oliveira, quem estiver interessado pode enviar-lhe um email, adiliamoliveira@gmail.com. Aguardo a sua chegada para as semear...

Fica aqui alguma informação sobre a planta, adaptada do  original em http://www.reinoplantae.com.


Nomes comuns: Maracujá-banana (Banana Passionflower), Curuba (Colômbia e Bolívia), Parcha (Venezuela)
Origem da planta: Venezuela, Colombia, Peru
Família: Passifloraceae

Dificuldade de germinação: Fácil
Tempo de germinação: 7 a 20 dias
Taxa de germinação: 90%

Altura da planta: até 50 cm

Esta incrível variedade de maracujá é originária dos vales e montanhas dos Andes, desde o Peru até a Colômbia.

É uma trepadeira vigorosa, e cresce rapidamente até 6 a 8 metros de altura ou extensão.



Estes maracujás são muito aromáticos e com um sabor muito agradável. Podem conservar-se por vários dias após a colheita. Podem ser consumidos ao natural ou transformados em doces, sumos, sobremesas, etc.

Apesar ser uma planta originária de altitudes elevadas, adapta-se muito bem a altitudes mais baixas. Suporta temperaturas até -5˚C. É possível cultivar-se em Portugal e em diversas zonas do país.

Como proceder para  a Germinação das sementes:
- Deitar água morna sobre as sementes e deixar de molho durante 24 horas em água ou sumo de laranja e depois é só semear.
- Colocar as sementes enterradas a 0,5cm e manter húmido e quente.
- A Germinação pode ocorrer num intervalo de 10 dias ou 2 meses.


Tremoço - Camarões do Eusébio


Estava longe de imaginar os trabalhos que estão por trás dos "camarões do Eusébio ": semeiam-se, como se fossem feijões, entre os meses de Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro.


Tremoço seco.


Tremoços já nascidos com cerca de 1 mês - 2013.




Tremoceiro com cerca de 3/4 meses

Vão-se controlando as ervas (pela minha experiência eles não gostam muito de ser sachados. Quando aparecem as vagens e estas secam, são apanhadas, colocadas a secar ao Sol, são debulhados. Para se poderem comer devem-se demolhar por algum tempo, depois são cozidos durante cerca de duas horas. Após a cozedura devem ser colocados em água corrente, ou abundante, aí permanecendo cerca de três dias. Terminados os três dias, retiram-se da água, salgam-se e estão prontos a comer. Cuidado com os excessos...
Tremoços depois de cozidos, "curtidos" e salgados. Prontos a comer.
Esta foi a minha primeira grande experiência a solo.
A partir daqui foi sempre a subir: couve-flor, brócolos, couve roxa, couves de Bruxelas  cenouras, cebolas, beterrabas, tomates, pimentos, beringelas  entre outros. Procurei acompanhar sempre todo o processo, desde a aquisição das sementes, à sementeira em estufa e viveiro, o transplante e a colheita.

16 de fevereiro de 2013

Endívia (Cichorium endivia)

O manhã de hoje foi muito proveitosa, pois para além das cenouras, dos cornichons, também tive um tempinho para semear em viveiro as endívias.

Escolhi mais uma vez o substrato universal para agricultura biológica da Agriloja.
 Seleccionei as sementes. Por vezes é um pouco arriscado semear endívias já me aconteceu por duas vezes que em vez de endívias nasceu-me outro tipo de chicórias. Optei pelas sementes que me trouxe de França a minha tia Anne M em Outubro.
Como vou semear em viveiro segui o exemplo dos cornichons e usei mais uma caixa de esferovita que me deram na peixaria do Intermarché.

Coloquei o substrato, calquei-o um pouco, espalhei, sem grande critério, algumas sementes, reguei, cobri com substrato. Coloquei a micro-estufa num local abrigado e muito soalheiro. Aguardo pelo passar dos dias e pelo aparecimento de pequenas plantinhas.

Cornichons-Pepino Verde Pequeno de Paris

 Durante esta manhã também fiz a sementeira em viveiro dos Cornichons-Pepino Verde Pequeno de Paris, que servem para fazer pickles.


Utilizei um substrato universal que adquiri na Agriloja, não muito caro, que é utilizado na agricultura biológica. 

 Aqui estão as sementes vindas directamente da região de Pau França. Foram trazidas por um primo, a quem agradeço mais uma vez.

 Aproveitei uma caixa de esferovite que me deram na peixaria do Intermarché. Estas caixas são deitadas para o lixo no final do dia se precisarmos é só pedir que nos são dadas de bom grado. Muito obrigada à Sr.ª da peixaria.

Coloquei o substrato. Calquei-o e depois foi só dispor convenientemente as sementes e cobri com cerca de 1cm de substrato e reguei.

Vamos ver o que daqui sai.

Cenouras 2013


Hoje foi dia de sementeira, as cenouras....
Vamos lá ver se as seeds tape, fitas de sementes dão resultado.
 Após a preparação do terreno, são feitos pequenos regos e espalham-se as fitas de sementes.
 As fitas já colocadas.
 Rega-se muito bem por cima das fitas
No final tapam-se com terra, cerca de 1 cm e volta-se a regar.
Agora é esperar que nasçam bem e produzam.

Manga


Como se pode cultivar a manga. Trata-se de um fruto tropical com um enorme caroço.  A semente deste tipo de frutos não tem uma grande longevidade, por vezes passam algumas semanas entre a colheita dos frutos até à chegada à nossa mesa, podendo o caroço/semente estar podre. Para que possa germinar deve-se limpar e abrir o caroço, sem danificar o que se encontra no interior. Depois de retirada a semente temos duas hipóteses: --humedecemos algodão com água, embrulhamos a semente e aguardamos que germine.


--coloca-se a semente num vaso com composto e aguarda-se por novidades. Eu pessoalmente fiz as duas coisas. Espero que possa ter sucesso de uma forma ou da outra.

Abacate





Pesquisei as formas de germinação de diversas plantas. Vi que no caso do abacate se deve colocar o caroço num copo com água e esperar que germine, depois é só colocar num vaso e ir regando. Coloquei um caroço num copo com água durante algumas semana. Estava a funcionar, rachou e consegui ver que já se tinham desenvolvido pequenas raízes. Ao retirá-lo deixei-o cair e abriu ao meio. Voltei a colocá-lo no copo por mais algum tempo, até que a minha avó se fartou e deitou fora. Mas não desisti há dois dias comprei um abacate e  estou a repetir o procedimento.